De tanto que areia peço
De tanto que perco o aço
Um Arcanjo ali no Paço
Imperou-me um sub-verso
De tanto que triste o sopro
De tanto que morre a lua
Uma palma semi-nua
Escorreu no céu que assopro
E de pouco a lua acalma
E de pouco areia afina
E do olho de menina
Nasce a asa d’uma alma
E o mel de anjos poucos
Nos potes de caramelo
Pinta o céu de amarelo
De presente para os loucos.
um céu amarelo pintado com mel de anjos que estavam num pote de caramelo?
ResponderExcluirVocê é o lirismo mais amor que eu conheço...
um doce de lirismo!