segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ela.



Leve como a palma sobre a face.
Raso como o tempo sobre o dia.
Liso como a cor do entrelace
Do meu corpo à tua melodia.

Forte como a alma na parede
Deslizando a ponto de parar.
Fácil como a pausa dessa sede
Que a vontade não deixa matar.

Rente como o som do pensamento
Sussurrando, em partes inaudíveis,
Fórmulas de gritos e alentos.

E em pontadas imperceptíveis
Leva-me o peito ao momento
De sorrisos densos... infalíveis.

4 comentários:

  1. lindos versos... mais uma vez me vi dizendo essas coisas. achoq a gente tem uma sincronia nas emoções, mas no meu caso eu tenho q tomar cuidado, muito até, pra nao sorrir de mim mesma, pq o q vem do outro é projeção da minha mente...

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  2. Leve? Raso? Liso? Tudo o que é forte não é fácil...
    e rente que nem pão quente eu afirmo: INFALÍVEL!

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